Nós nos vemos todos os dias. Aquele que faz meu coração bater descompassado entra pontualmente às 21 horas (horario de Brasília, claro) e "tecemos" até esgotar os assuntos do dia. Ele me faz companhia enquanto faço os colares: dá um palpite, escolhe uma cor ou faz aquela cara de não estou percebendo, como se estivessemos um do lado do outro no sofá da sala.
Hoje ele mandou-me umas fotos de Duk e Raimundinho.
"Duk e Luca tiveram dois filhotes. Os filhotes ainda não tinham aberto os
olhos e o cachorro do vizinho entrou por um buraco na cerca, atacou e matou Luca, a mãe. Tivemos que amamentá-los com leite especial para cachorros, 10ml de 3 em 3 horas. Eles dormiam enroladinhos em pequenos cobertores e às vezes era preciso colocar a bolsa com água quente para ajudar a aquecê-los. Não tive coragem de cortar a cauda. Um deles, a fêmea, foi vendido . Ficou o macho que fazia graça para o pai e brincava conosco: Raimundinho. No dia seguinte em que ele subiu no telhado, o cachorro do vizinho o atacou também. Até hoje lembramos dele com saudades..."
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