7 de julho de 2008

Tanto tempo....

Nestes dias inseguros do calor e frio sinto vontade de ler poesias, desenhar passarinhos e corações. Tomo chá de laranja com canela, agarrada à vontade de não sentir a solidão rondando. Sinto então, uma vontade ainda maior de tomar novos ares, rever lugares, buscar bem longe o coração, a poesia e os passarinhos.

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:Te adoro, Teodora."
Manuel Manuel Bandeira

E assim os dias vão passando. À vontade. À mercê de sua liberdade de ser dia e de ser noite, de ir e vir, deixando seu rastro por vezes profundo outras de tal leveza que sequer o sentimos passar.

Sei pouco do que estão falando, já ouvi dizer que foi por amor e lembrei de Chico.
De Caetano não gosto como personagem mas gosto da escrita. Assim como gosto de Rubem Alves, Carlos Drummond. De Rubem vejo um pouco de mineiro no jeito de falar do cenário amoroso que vivemos e em Drummond vejo o cosmopolita, viajado em prosa e verso. Gil, o Gilberto, e não o Vicente, maneja com elegância as letras... um a aqui um o acolá com brilhantismo.

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PANOAMANO é:

Um lugar especial para contar um pouco de mim: as coisas que gosto, as coisas que sei e também aquelas que não gosto e o que ainda não sei .

Meus panos coloridos, retalhos bordados, pontos inventados na hora e, as letras desenhadas ao sabor da imaginação.

PANOAMANO é a minha maneira de enfeitar o cotidiano!"